“O mundo está mudando e há duas forças por trás dessas mudanças: as pessoas e a tecnologia. É um jogo de aceleração em que todos estão envolvidos e não dá para esperar que as coisas se movam mais devagar”. Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn.
A quarta revolução industrial
A nova Revolução Industrial 4.0 chega aos poucos em nossas terras. Certamente, você já ouviu falar sobre o termo, mas qual o impacto disso em nossas vidas?
Para Klaus Schwab, professor e autor do livro “A Quarta Revolução Industrial”, o impacto redefinirá as bases da empregabilidade no futuro próximo: “Estou convencido de uma coisa – que no futuro, o talento, a criatividade e habilidades, mais que o capital, representará o ponto crítico de sucesso em produção”.
E o reskilling?
Reskilling não é sinônimo e nem tradução que define a Quarta Revolução Industrial, mas a ferramenta (ou o processo) que fará a máquina girar para aqueles que estiverem preparados para esse novo mindset global, de mudanças e aprendizado contínuos.
A capacidade de se metamorfosear e a adaptabilidade serão os fatores-chave para essa nova revolução e irá impactar quem somos e a maneira como nos relacionamos, determinando também o mercado de trabalho e seu futuro, distribuição de renda, segurança geopolítica e estabilidade financeira.
Fórum Econômico Mundial e o Reskilling
Estudo divulgado pelo Fórum Econômico Mundial (Commited to Improving the State OF The Word) em parceria com o Boston Consulting Group, trouxe à tona o aperfeiçoamento ou desenvolvimento dessas habilidades e educação, não dependendo de uma única pessoa e sim, de um grupo.
Para isso, pensando em termos de multinacionais e grandes empresas, apenas uma pessoa se educar para reeducar suas habilidades, não é o suficiente. É preciso, mais do que nunca, que o trabalho em equipe seja grande e expansivo, para que um time de colaboradores caminhem e trabalhem com o mesmo propósito. Entendendo que agora, a mão de obra de relevância é guiar a tecnologia e criar com ela mapas de tração que gerem valores e resultados.
Elevando a humanidade para o conhecimento, ameaçando deixar para trás uma parte significativa da força de trabalho motora, mas percebendo e moldando um futuro que aumenta e valoriza habilidades humanas. Expandindo o crescimento econômico e assim, formando um mercado de trabalho onde as oportunidades são para todos.
Previsões
Estima-se que até o ano de 2030, tudo o que fazemos hoje será digital. Esse é o cenário para que um novo termo ganhe força: o reskilling. O conceito de reskilling é bem amplo e pode ser aplicado a pessoas, empresas, segmentos de negócios e países, mas, basicamente, ele trata de duas coisas: o desenvolvimento e aperfeiçoamento contínuo de habilidades e o trabalho colaborativo.
Mundo em beta
O mundo em versão beta é outro pilar do reskilling. Estar em um estado de aprendizado constante é uma necessidade gritante. Desenvolver habilidades múltiplas para lidar com mudanças, aprender coisas novas e preservar seu equilíbrio mental em situações que não são familiares. Nesse novo mundo, você vai precisar se reinventar várias e várias vezes e as experiências passadas passarão a ser cada vez menos relevantes. Teremos que abrir mão daquilo que sabemos melhor e aprender a conviver e assimilar aquilo que não sabemos.
Vários olhares em busca de novas oportunidades
Tudo indica que habilidades para guiar a tecnologia e criar mapas de tração que gerem valores e resultados serão aquelas mais requisitadas nessa nova economia.
Algumas tendências:
– Aprender cada vez mais, em qualquer área e não apenas naquela que você já atua e domina.
– Manter-se aberto às oportunidades que surgirem.
– Reinventar-se constantemente.
– Ter múltiplas vocações e estar em movimento constante.