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Design 2022: Aprendizados, mudanças e curadoria com Vitor Guerra

Design 2022: Aprendizados, mudanças e curadoria com Vitor Guerra

Entrevista exclusiva com Vitor Guerra, idealizador do projeto Design 2022.
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O Design 2022 é um estudo exclusivo que reúne mais de 60 mentes do design brasileiro, que compartilham suas visões e perspectivas sobre o que irá acontecer no mercado de design para o ano de 2022.

Em 2019 a gente teve o primeiro contato com o projeto  desenvolvido pelo Vitor Guerra (atualmente Head of Design na Petlove) e no fim de 2020, convidamos ele para conversar. A gente queria estar junto de alguma maneira e então, deu match e acabamos entrando como apoiadores no Design 2021 e agora, Design 2022. E mais uma vez, o Vitor se superou. A nova edição conta com mais de 60 pessoas convidadas e os temas são ainda mais abrangentes e profundos. Confira a entrevista:

1. Vitor, essa é a segunda edição do seu projeto de curadoria — antes design2020 e agora, design2021. O que mudou nesse meio tempo e quais foram os seus aprendizados entre essas duas edições?

2020 foi um ano absolutamente atípico para todos nós. Enquanto no primeiro ano, os autores e autoras naturalmente escreveram sobre tendências, em 2021 os artigos tiveram um foco em comportamento e sociedade. Como organizador do projeto, tentei convidar um grupo ainda mais diverso na tentativa de trazer muitos pontos de vista sobre nosso mercado e cenário brasileiro. Naturalmente acabei me deparando com ângulos novos sobre antigos problemas e isso é maravilhoso.

2. Como foi feito esse processo de curadoria dos convidados para o projeto? Você adotou critérios específicos para falar com essas pessoas? Desse total de mais de 90 nomes que toparam participar, quantos convites foram feitos ao todo?

A resposta curta, é que convido profissionais do universo do design que se destacam por alguma iniciativa ou pontos de vista sobre nossa profissão. Conversei com cerca de 250 pessoas. Destas, 160 toparam escrever para o projeto, mas por um motivo ou outro uma parte não conseguiu enviar seu material. No fim, publicamos 93 artigos no momento do lançamento e mais alguns irão ao ar agora em fevereiro, chegando a pouco mais de 100 no total. O projeto nasceu de uma vontade de ouvir pessoas que admiro e esse foi meu filtro primário para a curadoria, mas este ano acabei investigando mais nichos e conheci pessoas que não estão nos palcos dos eventos nem tem cargos pomposos em grandes empresas. Essa busca por novos olhares foi um dos critérios mais fortes em 2021. Além disso, ter um grupo diverso de pessoas escrevendo sempre foi uma premissa do projeto.

3. Uma coisa que a gente pode notar é que alguns temas tiveram um crescimento considerável entre as edições, entre eles temas como acessibilidade e inclusão, soft skills e saúde mental. Você acredita que esse é um reflexo natural do ano de 2020 ou acredita que existiram outros fatores que também contribuíram para esse crescimento? Desses temas, quais você acredita que terão maior longevidade? No que devemos prestar atenção?

Sem dúvida passamos a prestar mais atenção a alguns pontos que antes não pareciam tão importantes para nós designers. Cada vez mais acredito que veremos em pauta assuntos ligados ao coletivo, ética e equilíbrio e menos conversas sobre pixels (que nunca deixarão de estar presentes!).

4. Existe um ganho para você também no desenvolvimento desse projeto? (Por exemplo, ter acesso a tanto conteúdo rico de pessoas que fazem parte da comunidade de design, networking etc). O que você pode destacar de todos esses aprendizados e o que você acredita que pode fazer diferença para quem está acompanhando o projeto?

Nem tenho palavras para descrever como cresço só pelo fato de organizar esse projeto! É um privilégio ter um contato próximo com tantos profissionais que admiro. Sempre brinquei que o projeto foi a desculpa que inventei para me aproximar dos profissionais que eu não tinha contato! Acredito que o mesmo vale para quem consome os artigos. É uma chance de conhecer pessoas e pontos de vista diferentes do seu, se aproximar destes profissionais em redes sociais e se deixar levar por novos aprendizados.

5. Você também passou por um processo de grandes transformações nesse período — como um novo desafio profissional e a chegada de um novo filho. Qual foi o impacto dessas mudanças na sua carreira?

De fato! Meu segundo filho nasceu enquanto eu organizava a primeira edição em 2020 e isso quase fez o projeto não acontecer por motivos de “tem um bebê novo em casa”, mas no fim deu tudo certo! Em dezembro de 2020 a novidade foi minha saída do Reclame AQUI onde atuava como Head de Design assumindo a mesma posição no Grupo Petlove. Tenho confiança que estou onde gostaria de estar no momento e que, apesar de um 2020 doido, cada vez mais está mais claro o caminho profissional e como pessoa que quero seguir daqui em diante: gerar impacto positivo com o Design.

Para saber mais e ler os artigos do Design 2022, clique aqui.

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